
Inovação, educação e consciência ambiental são palavras-chave para entender o futuro que está sendo construído no presente. É justamente esse o foco da entrevista que o secretário de educação do município do Rio, Renan Ferreirinha, concedeu à jornalista e presidente do planetapontocom, Silvana Gontijo, dentro do programa Futuro do Presente. O secretário recebe hoje o Prêmio Faz Diferença (categoria Educação), concedido pelo jornal O Globo, em reconhecimento às contribuições relevantes que tem feito para a educação pública no país.
Economista e cientista político formado em Harvard, Ferreirinha tem se destacado por uma gestão marcada pela ampliação do ensino em tempo integral, criação dos GETs (Ginásios Educacionais Tecnológicos) e políticas inovadoras, como a proibição do uso de celulares em sala de aula, que virou referência nacional e, segundo ele, “melhorou o desempenho dos alunos, reduziu o bullying e devolveu à escola o barulho bom da convivência”.
Durante a conversa, ele também detalha ações como a expansão de vagas em creches, o uso pedagógico da tecnologia e a importância da inovação. Inovação que vai além das ferramentas: “Você tem acesso às ferramentas, mas a pergunta é: o que você constrói com isso?”. É nessa lógica que a educação se torna protagonista de um novo modelo de sociedade, mais sustentável, crítica e conectada com o tempo presente.
Ferreirinha ainda defende a escola como espaço central na luta contra a emergência climática: “Ou a gente atua agora, ou não existiremos”, afirma. E mostra como a educação ambiental foi incorporada a todas as 1.557 escolas da rede, com protagonismo estudantil e ações concretas nos territórios, como incentiva e estimula o programa Esse Rio É Meu.
O programa Esse Rio é Meu é desenvolvido em conjunto pela Secretaria Municipal de Educação e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio, em parceria com a oscip planetapontocom e a concessionária Águas do Rio – patrocinadora do programa. O objetivo do programa é engajar escolas na recuperação e preservação dos rios. Cada grupo de escolas da rede pública de ensino do Rio ficou responsável por desenvolver ações em torno de um dos corpos hídricos da cidade.