Por Marcus Tavares
Cerca de 100 professores, coordenadores pedagógicos e diretores escolares da rede municipal do Rio de Janeiro se reuniram nesta terça-feira, dia 8 de julho, na Escola de Formação Paulo Freire, da Secretaria Municipal de Educação do Rio, para participar do seminário Esse Rio É Meu. O evento marcou um momento de celebração, reflexão e projeção sobre os impactos e o futuro do programa, que integra currículo escolar, consciência ambiental e vínculos com o território, ao propor a recuperação dos rios e córregos da cidade.
Organizado pelo planetapontocom, em parceria com a concessionária Águas do Rio – patrocinadora do programa – e a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, o seminário teve início com a apresentação do balanço do projeto, conduzida por Silvana Gontijo, escritora, jornalista, presidente do planetapontocom e idealizadora do programa; e por Tâmara Motta, Gerente de Responsabilidade Social da Águas do Rio. A apresentação destacou os principais resultados do programa, práticas pedagógicas inspiradoras e o fortalecimento da articulação entre escolas e comunidades.
abertura – Silvana Gontijo e Tâmara Motta (clique aqui e leia mais)
Território, meio ambiente e cultura em foco
O primeiro painel, “Esse Rio É Meu para além dos muros da escola”, mediado pelo cientista político Sérgio Abranches, promoveu um debate sobre a importância de ampliar o diálogo entre educação, meio ambiente e território. Abranches, que abriu a discussão, reforçou que a transformação cultural nos territórios começa pela escola e envolve a formação cidadã e o empreendedorismo sustentável.
participação de Sérgio Abranches
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O painel contou ainda com a participação da coordenadora do programa Escola Azul – Brasil, Thais Pileggi, que destacou o engajamento das escolas brasileiras com a Agenda 2030 da Unesco e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Thais convidou as escolas da Prefeitura do Rio envolvidas com o Esse Rio É Meu para aderirem ao Escola Azul, sendo assim certificadas e fazendo parte de uma rede internacional de troca e diálogos.
participação de Thais Pileggi
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Também esteve presente a subsecretária de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro, Ana Asti, que apresentou as perspectivas da chamada “Economia Azul” e sua interface com a educação ambiental. E Renan Mendonça, Diretor Executivo da Águas do Rio, que trouxe dados sobre as melhorias do saneamento em regiões da cidade quem vêm sendo atendidas pela concessionária, destacando o impacto positivo em comunidades escolares.
participação de Renan Mendonça
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participação de Ana Asti
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Ao final do 1º painel, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, esteve presente e reafirmou o compromisso da pasta com a continuidade e expansão do programa: “Esse Rio é de todos nós. E é com educação de qualidade que vamos garantir o futuro das próximas gerações”.
Caminhos para o futuro: aonde se quer chegar
No segundo painel, “Aonde queremos chegar”, mediado pela jornalista e escritora Eliana Alves Cruz, os olhares se voltaram para as perspectivas futuras do Esse Rio É Meu. Eliana defendeu que a escola pública carioca precisa ocupar o protagonismo na discussão sobre sustentabilidade e cultura.
participação de Eliana Alves Cruz
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Um dos momentos mais marcantes do painel foi a fala inspiradora da ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, copresidente do Painel de Recursos Naturais da ONU e membro do Conselho de Administração do BNDES. Com ampla experiência em políticas ambientais internacionais, Izabella destacou a importância da educação como motor de transformação social e ambiental e o papel do cidadão em fazer boas escolhas políticas.
participação de Izabella Teixeira
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A gestora pedagógica do projeto, Sarah Nery, também participou e compartilhou boas práticas escolares que têm promovido a interdisciplinaridade e o engajamento dos alunos em ações locais.
