
Aos 19 anos, Lucas Marriel encontrou na sala de aula sua verdadeira vocação. Estudante do Instituto de Educação Carlos Pasquale, em Nilópolis, ele está concluindo o Curso Normal, que o habilita a lecionar nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O que começou como uma escolha influenciada pela mãe se transformou em paixão pela docência. Entre estágios, estudos e longas jornadas diárias, Lucas descobriu no magistério um caminho de autoconhecimento e propósito — a oportunidade de inspirar, acolher e transformar vidas por meio da educação.
Meu nome é Lucas Marriel, tenho 19 anos e moro em Anchieta. Estudo no Instituto de Educação Carlos Pasquale, em Nilópolis, e estou concluindo o Curso Normal, que me habilita a lecionar até o 5º ano do Ensino Fundamental. Ao longo desses três anos, vivi experiências que transformaram minha percepção sobre a educação, sobre a profissão docente e sobre mim mesmo. Hoje, percebo que a escolha pelo magistério não foi apenas uma decisão acadêmica, mas um caminho de crescimento pessoal e profissional.
Inicialmente, ser professor nunca foi uma prioridade para mim. Optei pelo Curso Normal principalmente por influência da minha mãe, sem imaginar que me apaixonaria pela profissão. No entanto, à medida que fui participando das aulas e, especialmente, dos estágios, desenvolvi um carinho genuíno pela educação e passei a enxergar o magistério com outros olhos. Hoje, seguir uma licenciatura no futuro faz parte dos meus planos de vida, e percebo o impacto profundo que um professor pode ter na formação de seus alunos e na transformação da sociedade.
Durante toda essa trajetória, sempre contei com o apoio da minha família, que acompanhou de perto a intensidade da minha rotina: entro às 7h da manhã e só saio às 18h, todos os dias, além de me dedicar aos estágios e às atividades práticas do curso. Essas experiências me permitiram compreender na realidade da escola os desafios e as recompensas da profissão docente. Agora, prestes a concluir o curso, sinto uma profunda gratidão pelo aprendizado adquirido e pela oportunidade de amadurecer não apenas como estudante, mas como ser humano.
O Curso Normal me habilita a atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, mas meu objetivo vai além: desejo, futuramente, lecionar em uma faculdade, me especializar e alcançar novos horizontes na educação. Acima de tudo, quero contribuir para transformar a forma como o ensino é conduzido, construindo um professor mais próximo dos alunos — um educador que exerça o papel de amigo, orientador e inspirador, e não apenas de alguém que transmite conteúdo.
Sei que a profissão de professor envolve inúmeros desafios. A baixa valorização salarial, o reconhecimento limitado e os obstáculos do dia a dia exigem dedicação, paciência e resiliência. Ainda assim, acredito que ser educador é um ato de amor, dedicação e empatia. É preciso ter vocação e consciência do impacto que se pode causar na vida de alguém, lembrando sempre que a educação transforma realidades.
Ser professor no século XXI significa ser um agente de mudança, reinventando-se constantemente para enfrentar contextos diversos e necessidades individuais de cada aluno. Ensinar vai muito além do conteúdo: é cuidar, inspirar, acolher e estimular o desenvolvimento integral de cada estudante, percebendo a potência de suas ideias e incentivando sua autonomia.
Mais do que palavras bonitas, meu propósito é ser alguém que transforma o mundo por meio da educação, mesmo que seja com pequenas atitudes. Durante esse percurso, percebi que a verdadeira transformação começa quando decidimos mudar nossa própria realidade e a da nossa família. Meu objetivo é deixar um impacto positivo em cada espaço que eu ocupar, contribuindo para a construção de vidas e de futuros melhores.