MEC cria Rede Nacional de Cursinhos Populares para beneficiar jovens excluídos e em situação de vulnerabilidade social

Estudantes receberão auxílio financeiro.

Rede Nacional de Cursinhos Populares é o nome do novo projeto do Ministério da Educação, lançado no último dia 14 de março. O objetivo é beneficiar jovens de grupos historicamente excluídos e em situação de vulnerabilidade social a ingressarem na Educação Profissional e no Ensino Superior. A seleção dos estudantes participantes será feita pelos cursinhos populares contemplados no programa, com base nos critérios estabelecidos em edital.  Estima-se que neste ano o MEC apoiará 108 cursinhos em todo o país. Até 2027, a meta é alcançar 324 iniciativas.

As vagas são destinadas a estudantes pertencentes a grupos socialmente desfavorecidos, prioritariamente oriundos da escola pública, com renda familiar per capita de até um salário mínimo, indígenas, pessoas com deficiência, negros ou quilombolas. A lista dos cursinhos contemplados será divulgada no site do MEC.? 

Os beneficiados receberão um auxílio financeiro de R$ 200 mensais para apoio à permanência nos estudos, que serão transferidos diretamente pelas instituições de ensino. Os estudantes ainda terão acesso a recursos didáticos com metodologias preparatórias para o Enem e outros vestibulares.?O prazo para execução do programa é de nove meses, que é o limite de tempo que o beneficiário poderá receber a bolsa.? 

A Rede Nacional de Cursinhos Populares apoia cursinhos populares no Brasil, garantindo suporte técnico e financeiro para a preparação de estudantes da rede pública socialmente desfavorecidos, especialmente negros e indígenas brasileiros, que buscam ingressar no ensino superior por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  

Os principais objetivos são: fortalecer cursinhos pré-vestibulares populares e comunitários; elaborar orientações focadas no Enem para a estruturação e a implementação de ações de formação nos cursinhos da Rede; preparar os estudantes, ampliando a possibilidade de acesso ao ensino superior, principalmente de pessoas negras e indígenas; contribuir para retomada do interesse do jovem brasileiro pelo Enem, que voltou a crescer em 2023; e contribuir para a ocupação de vagas em cursos de graduação de instituições federais. 

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