A crise da narrativa na sociedade contemporânea

Publicação da Editora Vozes.

No Dia Internacional do Livro Infantil, a revistapontocom traz uma dica para … os adultos. Trata-se de um livro bem instigante e que merece atenção e reflexão: A crise da narração, do filósofo sul coreano Byung-Chul Han. A princípio a recomendação pode ser contraditória com a data, mas não. Ajuda a pensar o lugar das narrativas produzidas, principalmente, para as crianças e jovens.

Provocadora, a obra (Editora Vozes) traz uma análise contemporânea do lugar da narrativa. Segundo o autor, a sociedade atual vem perdendo a capacidade de contar e apreciar histórias com profundidade, num cenário marcado pelo acúmulo de informações e conteúdos digitais.

“Os stories nas redes sociais, que na verdade nada mais são do que representações de si mesmo, isolam as pessoas. Ao contrário das narrativas, eles não geram proximidade nem empatia. Em última instância, eles são informações visualmente embelezadas que tornam a desaparecer após um curto período. Elas não narram, anunciam. A busca por atenção não cria uma comunidade. Na época do storytelling como storyselling, narração e anúncio são indistinguíveis. Nisso consiste a presente crise da narração”, afirma o autor.

Para Byung-Chul Han, é necessário repensar o lugar da narração que tem o poder de um novo começo. Fazendo referências ao também filósofo Walter Benjamin, Han ratifica: “a narração de histórias cura, na medida e que proporciona um profundo relaxamento e cria um senso de confiança básica!

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